Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, na manhã desta quarta-feira (30) pelo horário local – noite de terça no Brasil. O tremor, o mais forte desde o de 2011, que causou a catástrofe nuclear de Fukushima, no Japão, gerou um tsunami com ondas de até cinco metros, que alcançou diversas regiões ao longo do Oceano Pacífico. O que muitos perguntam: o Brasil pode ser afetado?

Até o momento, os locais mais afetados foram registrados no extremo oriente russo, mas os alertas e impactos se estenderam ao Japão, alguns países da América e regiões insulares. Não há registro de mortes até o momento.
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As autoridades seguem monitorando o risco de novas ondas nas próximas horas. Entre os países que emitiram alertas estão Rússia (principalmente a Península de Kamchatka e Ilhas Curilas), Japão (várias prefeituras costeiras, incluindo Hokkaido, Kanagawa e Wakayama), Estados Unidos (Havaí, Alasca, costa oeste incluindo Oregon, Washington e Califórnia), Guatemala (risco avaliado como baixo), Peru, México, Equador (incluindo as Ilhas Galápagos), Costa Rica e Chile.
Brasil pode ser afetado pelo terremoto na Rússia?
Apesar da grande magnitude, os brasileiros podem ficar tranquilos em relação a este evento ocorrido no extremo oriente da Rússia, de acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Afinal, o evento não tem efeito na costa brasileira.

Japão e Rússia estão em uma região altamente sísmica. Embora a onda tenha grande propagação, a energia se dissipa e a distância impede que tremores cheguem ao Brasil.
Além disso, um tsunami gerado naquela área geográfica afeta somente os locais banhados pelo Oceano Pacífico. O Brasil está voltado para o Atlântico e, assim, não corre o risco de ser afetado.