A corrida da inteligência artificial (IA) está redobrando e, no centro dessa disputa, está o Google — mais especificamente sua divisão de pesquisa e desenvolvimento: o Google DeepMind. Veja quais são as principais IAs do Google, o que cada uma faz, e por que isso importa para empresas, desenvolvedores e usuários comuns. Além disso, confira um panorama de como essas soluções se inserem no ecossistema da IA, com dados, referências e boas práticas para indexação e visibilidade em mecanismos de busca.

Visão geral: por que importa
A inteligência artificial deixou de ser apenas um experimento de laboratório para se tornar uma peça central em produtos de consumo, plataformas de nuvem, automação corporativa e, mais recentemente, em máquinas físicas (robótica). O Google percebeu isso e vem investindo fortemente. Por exemplo, em junho de 2025, nomeou Koray Kavukcuoglu como arquiteto-chefe de IA, o que reforça a importância estratégica do tema na empresa.
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Para quem busca compreender ou adotar a inteligência artificial, saber o que cada modelo faz, para que serve, e quais interfaces (APIs) ou produtos o Google oferece faz diferença. Aliás, permite avaliar qual tecnologia aplicar, em que contexto, e se há restrições ou custos.
Também vale ressaltar para efeitos de SEO: o uso consistente da palavra-chave “inteligência artificial Google” ou “IA Google” em título, subtítulos e texto, além de termos correlatos (multimodal, modelo de linguagem, geração de imagem), ajuda na indexação.
Principais IAs do Google
- Gemini
O que é: É a família de modelos multimodais mais avançados do Google/DeepMind, que processa textos, imagens, áudio e vídeo.
Para que serve:
- Responder a perguntas complexas, gerar textos, fazer tradução, sumarização.
- Gerar ou editar imagens, interpretar vídeos ou contextos visuais.
- Está integrado a produtos do Google, como o chatbot Bard, além de APIs para desenvolvedores.
- Em março de 2025, foi anunciado o “Gemini 2.5 Deep Think”, voltado ao raciocínio mais complexo (ex: ciência, codificação) para usuários do plano “AI Ultra”

Destaques técnicos:
- A versão Ultra/Pro/Flash permite diferentes escalas de uso e desempenho.
- Multimodality: texto, imagem, áudio, vídeo — não mais somente “modelo de linguagem”.
- O Google afirma que é seu “modelo mais inteligente até hoje”.
Implicações de uso: Empresas que queiram usar IA generativa para conteúdo, atendimento, criatividade visual ou assistentes multimídia podem olhar para o Gemini como “plataforma de alto nível”. Já desenvolvedores que desejam customização terão que ver as licenças e APIs disponíveis.
- Gemma
O que é: Série de modelos “fundação” (foundation models) de código aberto (ou mais abertos) da DeepMind/Google, menor escala que o Gemini e com foco em permitir adaptação e implementação mais acessível.
Para que serve:
- Permite que desenvolvedores e organizações finetunem modelos para tarefas específicas (ex: português-Brasil). Por exemplo: o modelo “GAIA”, baseado em Gemma 3, fez parceria com entidades brasileiras (ABRIA, CEIA, startups Nama e Amadeus AI) para português brasileiro.
- Corre em hardware mais modesto, indicado para startups ou ambientes que não exigem o “mega-modelo” de topo.

Destaques técnicos:
- Foi anunciado em fevereiro de 2024 como família de modelos “2 B” e “7 B” parâmetros.
- O Google afirma que “Gemma 3” é o modelo mais potente que pode rodar em apenas uma GPU.
Implicações de uso: Se você é desenvolvedor, startup ou pesquisador que precisa de IA adaptável para tarefas locais ou regionais (ex: português, serviço público), Gemma pode ser alternativa mais custo-efetiva. Mas atenção: licenças e restrições precisam ser avaliadas.
- Imagen (e geração de imagens)
O que é: Série de modelos de texto-para-imagem do Google/DeepMind, que gera imagens a partir de descrições em linguagem natural.
Para que serve:
- Criar ilustrações, imagens de marketing, geração de arte ou visualização de ideias a partir de prompt escrito.
- Está integrada no ecossistema Google/DeepMind e pode estar acessível via interface ou API.
Destaques técnicos:
- Iniciada em 2022, com a versão “Imagen 4” anunciada em maio de 2025.
- Permite geração de imagens de alta fidelidade, detalhamento, iluminação sofisticada.
Implicações de uso: Para equipes de marketing, design ou produtos que querem gerar visuais rapidamente sem contratar fotógrafo/designer, esse tipo de IA abre novas possibilidades. Também levanta questões de direitos autorais, ética e originalidade.
- Veo e IAs de vídeo / agente físico
O que é: Modelo de geração de vídeo baseado em texto desenvolvido pela DeepMind/Google. Além disso, modelos voltados para IA que controla robôs em ambiente físico, como Gemini Robotics.
- Veo: origem no “text-to-video”
- Gemini Robotics: IA para agentes físicos e robóticos, comandando ações no mundo real.
Para que serve:
- Veo: geração de vídeos a partir de prompts, edição de vídeo automatizada, talvez conteúdo para publicidade ou entretenimento.
- Gemini Robotics: aplicação de IA em robôs que operam fisicamente — por exemplo, um robô que “ouve” um comando e executa tarefa física.
Destaques técnicos:
- O Google afirmou que os modelos de robótica precisam de três qualidades principais para serem úteis: percepção, ação e planejamento.
- Veo é parte da estratégia de “modelos para múltiplas modalidades e ambientes” (texto → imagem → vídeo → ação).
Implicações de uso: Ainda mais transformador para indústrias: manufatura, logística, robótica de serviço, entretenimento imersivo. Para empresas brasileiras, isso representa uma tendência futura de adoção, ainda que o custo e a maturidade possam limitar a curto prazo.
Tendências e implicações para o mercado brasileiro
Democratização da IA
Com iniciativas como Gemma e modelos adaptados para português-Brasil (ex: GAIA), a barreira de entrada tende a cair. Isso significa que empresas médias e pequenas no Brasil poderão aproveitar IA com menor custo e esforço.

Multimodalidade e “experiência total”
Os modelos já não tratam apenas de texto: imagem, vídeo, áudio, robótica. A integração entre essas modalidades significa que “inteligência artificial” passa a agir como uma plataforma completa de interação e criação. Por exemplo, o Gemini ou Veo permitem “ver, ouvir, criar”.
Ética, confiabilidade e segurança
Ao redor de todas essas IAs do Google há a necessidade de supervisão: vieses, geração de conteúdo enganoso, responsabilidade pelas ações de robôs etc. A empresa afirma que segurança e responsabilidade são parte central de seus modelos de ponta.
Aplicações práticas no Brasil
- Chatbots mais sofisticados em português.
- Criação de conteúdo automatizada (texto, imagem, vídeo) para marketing.
- IA em back-office para análise, resumo, tradução.
- Futuramente, robótica de serviço (though ainda com maturidade menor).
- Empresas de software que desejam integrar IA personalizada: usar Gemma como base para modelos regionais.
O que avaliar antes de adotar
- Qual o nível de “modelo” que suas necessidades exigem? Um modelo de ponta como Gemini ou um mais leve como Gemma?
- Qual o idioma, localidade, especialização do modelo? (por exemplo, português-Brasil)
- Qual o custo (uso de API, computação, licenciamento)?
- Quais os termos de licença, restrições de uso, privacidade de dados?
- Integração técnica: hardware, plataforma de nuvem, compatibilidade com sistemas existentes.
- Monitoramento, governança: como gerenciar saídas da IA, mitigar erros ou viés?
O Google está no centro da revolução da IA, não só em modelos de linguagem, mas em plataformas de criação multimodal e robótica. As principais IAs do Google — Gemini, Gemma, Imagen, Veo/Gemini Robotics — cobrem desde geração de texto até agentes físicos que interagem no mundo real.
Para usuários, empresas e desenvolvedores no Brasil, essa pluralidade abre oportunidades reais: criar chatbots avançados, gerar conteúdo, customizar modelos em português, ou se preparar para adoções futuras mais complexas. Mas é preciso analisar com cuidado: escolher o modelo certo, entender custo e licenças, e garantir governança e ética no uso.