Fechar menu
  • Início
  • Animais e Pets
  • Astrologia e Esoterismo
  • Casa e Decoração
  • Cidadania
    • Direitos e Deveres
    • Documentação e Serviços
    • Justiça e Legislação
  • Comportamento
    • Família e Relacionamentos
  • Cultura
  • Economia
    • Finanças Pessoais
    • Impostos e Contribuições
    • Investimentos e Negócios
  • Educação
    • Concursos Públicos
    • Educação Escolar
    • ENEM e Vestibulares
    • Orientação Profissional
  • Empregos e Carreiras
  • Entretenimento
    • Cinema e TV
    • Música e Cultura Pop
  • Espiritualidade
  • Esportes
  • Gastronomia
    • Receitas
  • Loterias e apostas
  • Meio Ambiente
  • Moda e Beleza
  • Política
  • Saúde e Bem-Estar
    • Bem-Estar
    • Nutrição e Alimentação
    • Saúde Mental e Emocional
  • Segurança
  • Tecnologia
  • Tempo
  • Transporte e Trânsito
  • Viagens e Turismo
  • Política de privacidade e termos de uso
  • Expediente
FacebookX (Twitter)Instagram
InstagramFacebookYouTube
Facttual
  • Últimas notícias
  • Rio de Janeiro
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Saúde e Bem-Estar
Facttual
Início » Segurança
Segurança

Sistema de proteção à mulher no Rio: entre avanços e desafios contra violência doméstica

Dados recentes do Observatório Judicial de Violência contra a Mulher revelam um número impressionante de casos pendentes de violência doméstica
Mário BoechatPor Mário Boechat3 de junho de 2025Atualizado:3 de junho de 2025
WhatsAppFacebookTelegramTwitterLinkedInPinterestTumblrRedditEmailVKontakteCopiar Link
Siga-nos
FacebookInstagramYouTube

O Sistema de Justiça do Rio de Janeiro enfrenta uma sobrecarga alarmante no enfrentamento da violência doméstica. Dados recentes do Observatório Judicial de Violência contra a Mulher revelam um número impressionante de casos pendentes, evidenciando falhas estruturais e operacionais que comprometem a eficácia das políticas públicas de proteção à mulher. Este cenário é ainda mais grave quando comparado a outras formas de violência, como o feminicídio, cujos números também apresentam crescimento preocupante.

Há um número significativo de processos relacionados à violência doméstica que permanecem pendentes
Há um número significativo de processos relacionados à violência doméstica que permanecem pendentes – Foto: Divulgação

A realidade das pendências no sistema judiciário

O Observatório Judicial de Violência contra a Mulher aponta que, no Rio de Janeiro, há um número significativo de processos relacionados à violência doméstica que permanecem pendentes. Esse acúmulo de casos não apenas sobrecarrega o sistema judiciário, mas também retarda a aplicação da justiça, deixando as vítimas em uma situação de vulnerabilidade prolongada. Especialistas apontam que a falta de recursos, a escassez de profissionais capacitados e a morosidade processual são fatores que contribuem para essa realidade.

Feminicídios: um crescimento alarmante

Em 2024, o Rio de Janeiro registrou 107 casos de feminicídio, representando um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Esse dado coloca o estado em um patamar preocupante, evidenciando que, apesar dos esforços, a violência letal contra a mulher continua a crescer. O Instituto de Segurança Pública (ISP) destaca que, entre os fatores motivadores, estão conflitos de relacionamento, como brigas, ciúmes e não aceitação do fim do vínculo afetivo, que culminam em tragédias fatais.

“O principal objetivo do Dossiê é fornecer estatísticas oficiais para a criação de políticas públicas, focadas na proteção, acolhimento e atendimento das mulheres vítimas e de todos que são atingidos por essas violências”, informou o Instituto.

Leia Mais:

  • Violência contra as mulheres: dados, desafios e medidas de proteção
  • Gesto simples com as mãos pode salvar mulheres vítimas de violência
  • Impactos psicológicos da violência contra a mulher: como buscar ajuda

O estado também registrou uma diminuição de 11% nos feminicídios, com 99 vítimas em 2023, contra 111 em 2022. Nas cidades do Sul do Estado foram seis casos, em 2023: dois em Angra dos Reis e também dois, em Volta Redonda, um em Barra Mansa e um em Barra do Piraí.

O estudo revela que, entre os casos de feminicídios no estado, 42% dos autores alegaram ter cometido o crime após uma briga, enquanto 20% afirmaram que o motivo foi a não aceitação do fim do relacionamento. Outros 17% foram motivados por ciúmes e 6% por desconfiança de traição. Essas estatísticas deixam claro que grande parte da violência fatal contra as mulheres está relacionada a dinâmicas de controle e posse dentro de relações amorosas.

O levantamento também aponta que, entre os autores desses crimes, 57% tinham antecedentes criminais, com mais de dois terços respondendo por crimes relacionados à violência doméstica. A arma branca, como facas, foi a mais utilizada para cometer os feminicídios, seguida pela arma de fogo. A maioria dos crimes aconteceu dentro de residências, com 85% das vítimas sendo mortas em suas próprias casas.

Medidas protetivas: uma resposta insuficiente

As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) do Rio de Janeiro desempenham um papel crucial na proteção das vítimas. Em 2024, foram registradas mais de 36 mil ocorrências nessas unidades, com 22.710 relacionadas a medidas protetivas. Apesar desse número expressivo, especialistas alertam que a efetividade dessas medidas ainda é limitada, muitas vezes devido à falta de fiscalização e ao retorno das vítimas ao convívio com os agressores.

Em 2024, o Rio de Janeiro registrou 107 casos de feminicídio
Em 2024, o Rio de Janeiro registrou 107 casos de feminicídio – Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

A violência psicológica: o mal invisível

A violência psicológica tem se mostrado a forma mais prevalente de agressão contra a mulher no Rio de Janeiro. Em 2023, 51.019 mulheres foram vítimas desse tipo de violência, o que equivale a cerca de 140 casos por dia. Essa modalidade de abuso, caracterizada por comportamentos coercitivos e humilhações, muitas vezes passa despercebida pela sociedade e pelas autoridades, dificultando a identificação e o enfrentamento efetivo.

Desafios estruturais e falhas sistêmicas

A sobrecarga do sistema judiciário é apenas a ponta do iceberg. Fatores como a falta de integração entre as diversas esferas de atendimento, a escassez de profissionais especializados e a ausência de políticas públicas eficazes contribuem para a ineficiência no combate à violência doméstica. Além disso, a cultura do machismo enraizada na sociedade brasileira dificulta a mudança de mentalidade necessária para a implementação de soluções duradouras.

Iniciativas e avanços: pequenos passos em meio ao caos

Apesar dos desafios, algumas iniciativas têm sido implementadas para melhorar a situação. A Lei 8.311/2024, sancionada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, prevê que vítimas de violência doméstica possam receber tratamento de reparação estética, visando à recuperação da autoestima e à reintegração social. Essa medida, embora positiva, ainda é insuficiente diante da magnitude do problema.

O papel da sociedade e da mídia

A sociedade civil e a mídia desempenham um papel fundamental na luta contra a violência doméstica. O aumento de denúncias, como as registradas pelo Ligue 180, é um reflexo da conscientização crescente da população. No entanto, é necessário ir além da denúncia, promovendo ações educativas, apoio às vítimas e pressão por mudanças estruturais no sistema de justiça.

A realidade é de um sistema falho e sobrecarregado

O cenário da violência doméstica no Rio de Janeiro é complexo e desafiador. Embora existam avanços pontuais, como a implementação de novas leis e o aumento das denúncias, a realidade é de um sistema sobrecarregado e falho. É imperativo que haja uma reestruturação profunda, com investimentos em recursos humanos, capacitação profissional e políticas públicas eficazes, para que a proteção à mulher deixe de ser uma promessa e se torne uma realidade concreta e efetiva.

Rio de Janeiro Rio de Janeiro - RJ
Publicação anterior‘Freira Gata’ surge em vídeo e explode a internet
Próxima publicação Entenda os 5 estágios da Doença de Parkinson

Posts relacionados

Mortes violentas intencionais: Sudeste chega ao menor índice desde 2012

24 de julho de 2025

Mapa de facções criminosas RJ vira guia para ‘ajudar motoboys’

23 de julho de 2025

Pequenas coisas da grande Preta Gil que você precisa saber

21 de julho de 2025
Mais lidas

As estatísticas mais Atualizadas sobre criminalidade no Brasil: análise dos índices de violência e segurança em 2025

Enem: oito escolas do Estado do Rio entre as melhores do Brasil

Atlas da violência: Mortes violentas por causa indeterminada (MVCI)

Assine a Newsletter

Fique por dentro das principais novidades da Facttual sobre entretenimento, esportes e notícias do Brasil.

Publicidade

Facttual reúne entretenimento, esportes e as principais notícias do Brasil para você. Informação de qualidade em um só lugar. Tudo no Facttual!

FacebookInstagramYouTube
Últimas

Coisas que padres e freiras podem fazer juntos e você nem imagina

26 de julho de 2025

Coisas que o padre pode fazer e você nem imagina

25 de julho de 2025

Mortes violentas intencionais: Sudeste chega ao menor índice desde 2012

24 de julho de 2025

Assine a Newsletter

Fique por dentro das principais novidades da Facttual sobre entretenimento, esportes e notícias do Brasil.

© 2025 Facttual.
  • Política de privacidade e termos de uso
  • Expediente

Digite acima e pressione Enter para buscar. Pressione Esc para cancelar.