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Meio Ambiente

Como o Brasil pode se destacar na COP 30? Metas e compromissos ambientais do país

Com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, marcada para 2025 em Belém (PA), o Brasil se encontra em uma posição singular para liderar o debate global sobre sustentabilidade e ações climáticas.
Robert Matheus FerreiraBy Robert Matheus Ferreira2 de maio de 2025Updated:2 de maio de 2025
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Com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, marcada para 2025 em Belém (PA), o Brasil se encontra em uma posição singular para liderar o debate global sobre sustentabilidade e ações climáticas. Sediar um evento desta magnitude não apenas reforça a importância da Amazônia no combate às mudanças climáticas, mas também impõe ao país o desafio de mostrar avanços concretos em suas metas e compromissos ambientais.

Nesta reportagem especial, analisamos como o Brasil pode se destacar na COP 30, a partir de seus compromissos firmados em acordos internacionais, as políticas ambientais em curso, os desafios estruturais e as oportunidades de se tornar uma potência verde no cenário global.

Veja também:

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A COP 30, que será realizada em Belém, é a principal instância de negociação internacional sobre as mudanças climáticas
A COP 30, que será realizada em Belém, é a principal instância de negociação internacional sobre as mudanças climáticas – Foto: Divulgação / Planalto

O que é a COP 30 e por que ela é importante para o Brasil?

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), conhecida como COP, é o principal foro internacional para discussões sobre o enfrentamento da crise climática. Em sua 30ª edição, em 2025, a conferência acontecerá pela primeira vez em uma cidade amazônica, o que, por si só, representa um marco histórico.

Para Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e integrante do Painel Internacional de Recursos da ONU, “a COP 30 é uma oportunidade única para o Brasil consolidar seu papel como protagonista ambiental e mostrar liderança em uma transição justa e verde”.

A escolha de Belém como sede não é aleatória. A Amazônia é essencial para a regulação climática do planeta, abrigando a maior biodiversidade terrestre e atuando como um sumidouro de carbono. Os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil, cobrando posições concretas sobre desmatamento, transição energética e inclusão socioambiental.

Compromissos do Brasil nos acordos internacionais

O Brasil é signatário do Acordo de Paris, assinado em 2015, e se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 (em relação aos níveis de 2005) e em 50% até 2030. Em 2023, o governo federal revisou sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), com o objetivo de retomar a ambição climática anterior a 2020, que havia sido enfraquecida durante gestões anteriores.

Segundos dados do Observatório do Clima, uma coalizão de mais de 70 organizações da sociedade civil, a nova NDC do Brasil alinha novamente o país à meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC, conforme preconizado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Entre as metas prioritárias estão:

  • Zerar o desmatamento ilegal até 2030;
  • Restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa;
  • Expandir a matriz energética renovável;
  • Promover agricultura de baixo carbono;
  • Ampliar a transição para uma economia circular e inclusiva.

Avanços recentes e desafios persistentes

Desde 2023, o Brasil tem mostrado sinais de retomada da agenda ambiental. O desmatamento na Amazônia caiu 50% em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Essa redução foi impulsionada pelo reforço das fiscalizações, reativação do Fundo Amazônia e cooperação com países como Noruega e Alemanha.

No entanto, especialistas alertam que apenas reduzir o desmatamento não é suficiente. O cerrado, segundo bioma mais ameaçado, tem sofrido com avanço da fronteira agrícola. “É preciso adotar uma visão integrada de biomas e garantir que as políticas climáticas abranjam também o semiárido e o Pantanal”, afirma Suely Araújo, especialista em política ambiental do Observatório do Clima.

O financiamento climático também segue como um dos principais gargalos. O Brasil precisa ampliar a captação de recursos internacionais para projetos sustentáveis, inclusive via o mercado de carbono, que está em processo de regulamentação no Congresso Nacional.

A COP 30 reúne diversos segmentos para traçar estratégias e implementar compromissos globais para diminuir os impactos do aquecimento global
A COP 30 reúne diversos segmentos para traçar estratégias e implementar compromissos globais para diminuir os impactos do aquecimento global – Foto: Pexels

Energia renovável e transição energética

O país já se destaca no uso de fontes limpas, com cerca de 48% da matriz energética composta por fontes renováveis, contra uma média global de 15%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A energia solar fotovoltaica e a eólica têm crescido significativamente, com potencial de expansão no Nordeste e Centro-Oeste. A meta do governo é dobrar a capacidade de geração renovável até 2030. Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, “o Brasil pode se tornar um dos maiores exportadores de energia limpa, inclusive por meio do hidrogênio verde”.

Contudo, o avanço de projetos energéticos precisa respeitar o licenciamento ambiental e os direitos de populações tradicionais, um ponto sensível que pode gerar impasses se não for bem conduzido.

Protagonismo na bioeconomia e justiça climática

Um dos caminhos para o Brasil se destacar na COP 30 é assumir o protagonismo na bioeconomia, que alia conservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. Produtos da floresta em pé, como açaí, castanha-do-pará e fitoterápicos, têm potencial para gerar riqueza com inclusão social.

A Agenda da Bioeconomia da Amazônia, liderada pelo BNDES e parceiros internacionais, busca fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, respeitando saberes tradicionais e promovendo a justiça climática. “Sem equidade social não há sustentabilidade real”, diz Alessandra Korap Munduruku, líder indígena reconhecida internacionalmente por sua atuação em defesa da floresta.

Expectativas para a COP 30: o que o mundo esperará do Brasil

Na COP 30, o Brasil será cobrado não apenas por planos, mas por resultados. O cumprimento efetivo das metas climáticas será um dos principais indicadores de liderança. O país também terá que mostrar capacidade de articular interesses diversos: da indústria, dos povos originários, da agricultura e da comunidade internacional.

Entre as principais expectativas estão:

  • Regulação transparente do mercado de carbono;
  • Criação de incentivos fiscais para energia limpa;
  • Investimento em infraestrutura verde e resiliente;
  • Fortalecimento da fiscalização ambiental;
  • Ampliação da participação social nas decisões ambientais.
Cerca de 1.600 alunos recebem certificados do programa Capacita COP 30 no Pará
Cerca de 1.600 alunos recebem certificados do programa Capacita COP 30 no Pará – Foto: Divulgação

O papel dos governos locais e da sociedade civil

Governadores da Amazônia Legal, por meio do Consórcio Interestadual, têm desempenhado papel relevante na articulação de políticas regionais para o clima. Prefeituras, universidades e organizações não-governamentais também têm se mobilizado com a expectativa de maior protagonismo na COP 30.

A população local deve ser protagonista do evento. “A COP em Belém é uma vitrine, mas também uma responsabilidade. Queremos mostrar ao mundo que a Amazônia tem soluções e que a população pode prosperar sem destruir a floresta”, afirma o governador do Pará, Helder Barbalho.

Considerações finais: COP 30 como divisor de águas para o Brasil

A realização da COP 30 em solo amazônico coloca o Brasil sob os holofotes globais e oferece a chance de liderar uma nova agenda climática centrada na sustentabilidade, na equidade e na cooperação internacional. Mas isso exige não apenas discursos, e sim políticas públicas robustas, monitoramento eficaz e participação ativa da sociedade.

Como destaca Laurence Tubiana, uma das arquitetas do Acordo de Paris, “o Brasil tem todas as condições de se tornar uma potência verde. A COP 30 é a oportunidade de provar isso ao mundo”.

Com uma postura comprometida, transparente e inclusiva, o Brasil pode sair da COP 30 não apenas como anfitrião, mas como verdadeiro líder global na luta contra a emergência climática.

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