Trabalho de Anne Pinheiro Guimarães com Carolina Dieckmann e Letícia Sabatella ganha o principal prêmio, em cerimônia que ainda celebra “#SalveRosa” e “Ato Noturno”. Veja os premiados!

A noite de premiação do Festival do Rio coroou “Pequenas Criaturas”. O filme de Anne Pinheiro Guimarães que tem no elenco Carolina Dieckmann, Letícia Sabatella, Caco Ciocler, Fernando Eiras, Théo Medon e Lorenzo Mello recebeu o Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem de Ficção.
A trama é ambientada em Brasília em 1986. Helena está se adaptando à cidade na qual acabou de mudar quando o marido parte em uma viagem de negócios. Sozinha em uma cidade estranha, ela se vê tomada por dúvidas, frustrações e um sentimento de desorientação. Enquanto isto, seu filho adolescente entra em rota de colisão com o mundo e experimenta o sabor do primeiro amor. Já o caçula, de sete anos, descobre magia em amizades improváveis e em possibilidades que só ele consegue enxergar. Em uma jovem democracia, com menos de um ano de vida, todos parecem viver em suspenso entre o passado que ficou e o futuro que ainda não chegou.
Além do principal prêmio da noite, “Pequenas Criaturas” recebeu o Redentor de Melhor Direção de Arte, entregue para Claudia Andrade.
A equipe de “Pequenas Criaturas” não escondeu sua euforia quando foi anunciada a premiação. Veja abaixo o momento a reação da equipe:
A produtora Vania Catani fez um longo discurso após a premiação de “Pequenas Criaturas”:
A cineasta Anne Pinheiro Guimarães contou o quanto o filme é significativo para sua trajetória:
A atriz Carolina Dieckmann se empolgou ao falar como foi fazer o filme:
A noite estendeu consagrações para outros filmes e artistas.

Klara Castanho recebeu o Troféu Redentor de Melhor Atriz por sua atuação em “#SalveRosa”. O filme de Susanna Lira ainda foi premiado na Mostra Competitiva da Première Brasil nas categorias de Melhor Filme por Voto Popular e Melhor Figurino (para Renata Russo). A atriz interpreta Rosa, de 13 anos, uma celebridade da internet no auge da carreira que se depara com angústia ao descobrir que é manipulada e vive uma vida de mentiras. O filme mostra o contraste entre a imagem perfeita nas redes sociais e a realidade opressiva.
Outro filme que saiu consagrado na noite foi “Ato Noturno”. Dirigido por Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, o trabalho venceu o Troféu Redentor nas categorias de Melhor Roteiro, Melhor Ator (para Gabriel Faryas) e recebeu o Prêmio Félix (destinado a filmes com temática LGBTQIAPN+) de Melhor Longa-Metragem de Ficção.

Outro filme que teve reconhecimento na Mostra Competitiva foi “Ruas da Glória”. O filme de Felipe Sholl saiu com o Troféu Redentor de Melhor Ator Coadjuvante (para Alejandro Claveaux) e o Redentor de Melhor Atriz Coadjuvante (para Diva Menner).
VEJA TODOS OS PREMIADOS NA MOSTRA COMPETITIVA
Melhor Curta-metragem: “Sebastiana”, de Pedro de Alencar, e “O Faz-Tudo”, de Fábio Leal
Melhor Figurino: Renata Russo, por “Salve Rosa”
Melhor Trilha Sonora Original: Plínio Profeta, por “Apolo”
Melhor Som: Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por “Love Kills”
Melhor Montagem: André Finotti, por Honestino
Melhor Direção de Arte: Claudia Andrade, por “Pequenas Criaturas”
Melhor Fotografia: Luciana Baseggio, por “Ato Noturno”
Melhor Roteiro: Filipe Maztembacher e Márcio Reolon, por “Ato Noturno”
Melhor Ator Coadjuvante: Alejandro Claveaux, por “Ruas da Glória”
Melhor Atriz: Diva Menner, por “Ruas da Glória”
Melhor Direção de Documentário: Mini Kerti, por “Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui”
Prêmio Especial do Júri Documentário: “Cheiro de Diesel”, de Natasha Neri e Gizele Martins
Melhor Documentário – Voto Popular: “Cheiro de Diesel”, de Natasha Neri e Gizele Martins
Melhor Documentário: “Apolo”, de Tainá Müller e Isis Broken
Melhor Atriz: Klara Castanho, por “#SalveRosa”
Melhor Ator: Gabriel Faryas, por “Coração Noturno”
Melhor Longa de Ficção Voto Popular: #SalveRosa, de Susanna Lira
Melhor Filme: “Pequenas Criaturas”, de Anne Pinheiro Guimarães
“Uma Em Mil” é premiado na Mostra Novos Rumos

Equipe do filme “Uma Em Mil”, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert (Foto: Vinícius Faustini)
A mostra Novos Rumos consagrou “Uma Em Mil”, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert. O filme é dirigido por dois irmãos, e um deles (Tiago Rupert) tem síndrome de Down. Juntos, eles tentam entender porque um deles nunca trocou uma lâmpada na vida e descobrem o que a invenção do rádio tem a ver com a invenção da escada.
O júri concedeu o prêmio de Melhor Direção à dupla Clarissa Appelt e Daniel Dias por “A Herança de Narcisa”. O filme de terror foi protagonizado por Paolla Oliveira e tem no elenco Rosamaria Murtinho.
Outro destaque na premiação foi o momento no qual Leandra Leal e Ângela Leal receberam um Prêmio Especial do Troféu Redentor por “Nada A Fazer”, filme que as duas realizaram na pandemia de Covid-19.
O filme “Espelho Cigano” rendeu o Redentor de Melhor Direção a João Borges, e Docy Camargo recebeu Menção Honrosa do Júri como atriz.
VEJA OS PREMIADOS DE NOVOS RUMOS – PREMIÈRE BRASIL
Melhor Curta-metragem: “Ponto Cego”, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán
Menção Honrosa: “Os Arcos Dourados de Olinda”, de Douglas Henrique
Prêmio Especial do Júri: “Nada a Fazer”, de Leandra Leal e Angela Leal
Melhor Atriz: Ana Flavia Cavalcanti e Mawusi Tulani, por “Criadas”
Menção Honrosa de Melhor Atriz: Docy Camargo, por “Espelho Cigano”
Melhor Ator: Márcio Vito, por “De Onde Eu Te Vejo”
Melhor Direção: João Borges, por “Espelho Cigano”
Melhor Longa-Metragem Voto Popular: “A Herança de Narcisa”, de Clarissa Appelt e Daniel Dias
Melhor Longa-Metragem: Uma Em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert
Prêmio Félix consagra “Ato Noturno” mas tem reconhecimento a outros filmes
O Prêmio Félix não restringiu seu reconhecimento a “Ato Noturno”. Entre os reverenciados pelo júri estiveram “Me Ame Com Ternura” e o documentário “Copacabana, 4 de Maio”, que registrou a mobilização entre fãs e a cidade do Rio de Janeiro para show de Madonna em Copacabana.
VENCEDORES DO PRÊMIO FÉLIX
Prêmio Especial do Júri: “Me Ame Com Ternura”, de Anna Cazenave Cambet
Melhor Documentário: “Copacabana, 4 de Maio”, de Allan Ribeiro
Melhor Longa de Ficção Estrangeiro: “A Sapatona Galáctica”, de Leela Varghese e Emma Hough Hob
Melhor Longa-Metragem: “Ato Noturno”, de Marcio Reolon e Filipe Maztembacher