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Documentação e Serviços

Quanto e para onde vai o dinheiro do IPVA no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro teve aumento na arrecadação no IPVA para o último ano. Veja para onde vai a verba paga pelos contribuintes e a divisão do montante
Mário BoechatPor Mário Boechat5 de dezembro de 2025Atualizado:8 de dezembro de 2025
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O IPVA é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, um tributo estadual cobrado anualmente de proprietários de carros, motos, caminhões, ônibus e outros veículos automotores. Na Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ), o imposto incide sobre o valor venal de mercado do veículo, conforme tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), multiplicado pela alíquota definida segundo o tipo de veículo.

Trânsito no Rio: prazo para adesão ao IPVA em Dia é prorrogado até 30 de novembro
Carros flex têm alíquota de 4% no IPVA no Rio de Janeiro – Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Em 2025, a pasta divulgou os valores venais e manteve, em média, o preço do imposto próximo ao de 2024, com uma leve redução geral de 0,48%. As alíquotas variam conforme o tipo de veículo, conforme dados abaixo.

Alíquotas no Rio de Janeiro

  • 0,5%: veículos 100% elétricos e carros de locadora com até 3 anos
  • 1%: caminhões, caminhões-tratores e táxis de empresas (PJ)
  • 1,5%: carros movidos a GNV ou híbridos com motor elétrico
  • 2%: motos, triciclos, motonetas, ciclomotores, ônibus e micro-ônibus
  • 3%: veículos utilitários (transporte de carga e até 3 pessoas)
  • 4%: carros de passeio com motor a combustão (gasolina, diesel ou flex)

O pagamento do IPVA 2025 no RJ pode ser feito à vista (cota única) com desconto de 3%, ou em até três parcelas. Também vale destacar: veículos com 15 anos ou mais de fabricação, ou seja, de 2009 ou anteriores, estão automaticamente isentos.

Arrecadação recente de IPVA

De acordo com a própria Sefaz-RJ, a arrecadação do IPVA no estado cresceu 12,91% em 2024 em relação ao ano anterior, alcançando aproximadamente R$ 3,5 bilhões.

Leia Mais:

  • Quantos dias trabalhamos para pagar impostos?
  • Como declarar imposto de renda: guia completo
  • Impostos no Brasil: tudo que você precisa saber sobre tributos e contribuições

Apesar da queda média dos valores venais dos veículos para 2025, a frota tributável no estado – cerca de 3,4 milhões de veículos, segundo dados da FIPE usados pela Sefaz-RJ para cálculo do imposto – garante uma base ampla de arrecadação.

Projeção para os próximos anos

Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado, há projeção de aumento de receitas com o IPVA. Estima-se para 2026 uma arrecadação ainda maior, embora a Sefaz-RJ não divulgue publicamente um valor fixo recente para o próximo ano.

Esse aumento projetado leva em conta a evolução da economia, o crescimento da frota e ajustes nos valores venais, mesmo com pequenas variações percentuais. Isso significa que o IPVA continuará sendo uma das peças fundamentais do orçamento estadual nos próximos anos.

O não pagamento da primeira parcela configura desistência automática ao IPVA em Dia
O IPVA é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – Foto: Divulgação

Divisão legal dos recursos

Diferente do que muitos pensam, o imposto não tem mais uma vinculação exclusiva à manutenção de vias, estradas e rodovias. A regra atual é de que os recursos sejam considerados receita geral dos entes federativos e usados conforme a necessidade orçamentária. No caso específico do Rio de Janeiro, a divisão do bolo arrecadado costuma seguir este modelo:

  • 20% dos recursos do IPVA vão para o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), usado para financiar a educação pública básica, valorização dos profissionais da educação, manutenção de escolas etc.
  • Os 80% restantes são divididos igualmente entre o governo do Estado e o município onde o veículo está registrado. Ou seja, 40% para o Estado e 40% para o município.

Com isso, os governos estaduais e municipais têm liberdade para aplicar os recursos de acordo com as prioridades locais: saúde, segurança, infraestrutura, educação, entre outros.

Aplicações típicas do IPVA

Como se trata de receita geral, o dinheiro do IPVA pode ser usado para uma série de finalidades, como:

  • Saúde pública
  • Segurança
  • Educação (além da parcela via FUNDEB)
  • Infraestrutura urbana: ruas, avenidas, saneamento, iluminação, transporte público, mobilidade urbana etc.

Serviços públicos em geral

Embora muitos motoristas continuem acreditando que o IPVA serve “só” para custear as estradas estaduais ou municipais, na prática o imposto funciona como um recurso flexível dentro do orçamento e nem sempre retorna diretamente para manutenção viária. Isso ocorre porque o sistema foi reformado após a extinção da antiga taxa com destino específico, a Taxa Rodoviária Única (TRU). Quando foi substituída pelo IPVA, perdeu a vinculação obrigatória às rodovias.

Esse contexto ajuda a explicar por que, mesmo com bilhões arrecadados, é comum haver críticas de que as ruas e estradas continuam mal conservadas. Afinal, o dinheiro não é necessariamente direcionado a isso.

Um dos principais equívocos populares é assumir que o IPVA serve exclusivamente para manter e melhorar estradas, ruas ou rodovias. Esse entendimento remonta à época da TRU, mas já não corresponde à realidade atual. Muitas publicações especializadas e blogs alertam para esse erro de interpretação.

Expectativa é que a prorrogação beneficie cerca de 1,7 milhão de donos de automóveis
Nem toda a verba arrecadada pelo IPVA tem destino para infraestrutura de rodovias – Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

De fato, as leis que regem o IPVA, como a usada pela Sefaz-RJ, definem o imposto como receita geral, sem vínculo específico a obras viárias

Esse descolamento entre arrecadação e resultado visível em infraestrutura é o que costuma alimentar a insatisfação de motoristas, pedestres e cidadãos em geral, que pagam o imposto mas não veem retorno em qualidade de vias públicas, transporte ou sinalização.

Por que essa mudança? Histórico e transformações

Originalmente, o tributo que hoje conhecemos como IPVA era uma evolução da TRU, criada em 1969 para custear rodovias.

Com o tempo, especialmente após reformas na legislação tributária e orçamentária, a receita passou a integrar o orçamento geral dos estados, sem mais destinação automática às estradas. Isso permitiu aos governos destinar os recursos conforme suas prioridades anuais, o que, por um lado, aumenta a flexibilidade orçamentária, mas por outro alimenta a sensação de que o imposto “some” e não gera benefícios concretos para o cidadão que paga.

IPVA começa a ser pago a partir do mês de janeiro
IPVA começa a ser pago a partir do mês de janeiro – Foto: Divulgação / Detran-RS

No caso da educação, por exemplo, a obrigatoriedade de destinar 20% ao FUNDEB representa um uso mais estruturado e contínuo dos recursos, com impacto potencial em escolas públicas, material, professores e atendimento, embora o IPVA não seja a única fonte do Fundo.

O que isso significa para o Rio de Janeiro e o que observar

Para o cidadão fluminense, saber para onde vai o dinheiro do IPVA significa mais do que calcular quanto vai pagar no imposto: representa um instrumento de cobrança e controle social. A arrecadação expressiva (bilhões anuais) torna o IPVA um componente relevante do orçamento estadual e municipal.

A divisão dos recursos – entre FUNDEB, Estado e municípios – implica que parte significativa pode ser aplicada em áreas como saúde, educação e segurança, e não necessariamente em estradas.

A falta de vinculação obrigatória com infraestrutura explica em parte o descompasso entre arrecadação e a percepção popular de qualidade das vias. A distribuição federativa (Estado vs. município) reforça a importância de fiscalização local: quanto de fato a prefeitura da sua cidade está investindo da parte do IPVA que recebeu em melhorias visíveis?

Isso sugere que o debate sobre o IPVA não deveria se concentrar apenas em quanto se paga, mas, sobretudo, em como e onde se aplica o dinheiro arrecadado.

Rio de Janeiro Rio de Janeiro - RJ
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