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Direitos e Deveres

Como e onde vivem as comunidades indígenas no Estado do Rio de Janeiro?

Você sabia que o estado do Rio, além de urbano e turístico, abriga mais de 15 aldeias indígenas, espalhadas por regiões metropolitanas, litorâneas e até serranas?
Robert Matheus FerreiraBy Robert Matheus Ferreira28 de abril de 2025
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Embora o Rio de Janeiro seja conhecido mundialmente por suas praias, seu carnaval e seus cartões-postais, há uma parte vital da história e da diversidade do estado que permanece invisível para muitos: as comunidades indígenas que resistem, vivem e preservam suas culturas em diferentes regiões fluminenses.

Você sabia que o estado do Rio, além de urbano e turístico, abriga mais de 15 aldeias indígenas, espalhadas por regiões metropolitanas, litorâneas e até serranas?

Neste especial, vamos abordar como vivem esses povos originários, quais são os principais desafios enfrentados, onde estão localizadas as aldeias, quais políticas públicas existem (ou não) para garantir seus direitos e como a cultura indígena tem resistido ao tempo e ao apagamento histórico.

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Como e Onde Vivem as Comunidades Indígenas no Estado do Rio de Janeiro?
Como e Onde Vivem as Comunidades Indígenas no Estado do Rio de Janeiro/Reprodução: Aldeia Marakanã

Um panorama histórico dos povos indígenas no Estado

Antes da chegada dos colonizadores europeus no século XVI, o território que hoje corresponde ao Rio de Janeiro era habitado principalmente pelos povos Tupinambá, Temiminó, Goitacá e outros troncos Tupi-Guarani. Com a colonização, muitos foram dizimados, deslocados ou assimilados forçadamente, e durante séculos acreditou-se que não havia mais indígenas vivendo no estado.

No entanto, essa narrativa vem sendo desconstruída nas últimas décadas com a retomada de terras e identidades por parte de descendentes indígenas. Segundo o Censo 2022 do IBGE, o estado do Rio conta com mais de 22 mil indígenas autodeclarados, e muitos deles vivem em áreas urbanas ou em aldeias reconhecidas.

Onde estão localizadas as comunidades indígenas no Rio de Janeiro?

Atualmente, existem mais de 15 aldeias oficialmente reconhecidas ou em processo de reconhecimento no estado, habitadas por povos como Guarani Mbya, Tupinambá, Puri, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Kariri Xocó e Maxakali.

Principais aldeias indígenas fluminenses

1. Aldeia Maracanã (Rio de Janeiro – Zona Norte)

  • Localizada ao lado do estádio do Maracanã, é um símbolo da luta indígena em meio ao centro urbano.
  • Ocupada por diferentes etnias, é um espaço de resistência cultural e política.
  • Em disputa judicial desde os anos 2000, foi palco de enfrentamentos durante a reforma do Maracanã para a Copa de 2014.

2. Aldeia Tekoa Itakupe (Maricá)

  • Habitadas por Guarani Mbya, às margens da Restinga de Maricá.
  • Desenvolvem projetos de agricultura sustentável, artesanato e educação bilíngue.
  • A terra foi reconhecida como território indígena pela FUNAI, mas ainda não demarcada oficialmente.

3. Aldeia Sapukai (Angra dos Reis)

  • Uma das aldeias mais antigas do estado, com cerca de 200 habitantes Guarani Mbya.
  • Conta com escola indígena, casa de reza e projetos culturais.
  • Recebe visitas de estudantes e pesquisadores interessados na cultura Guarani.

4. Aldeia Araponga (Paraty)

  • No sul do estado, em área de mata atlântica preservada.
  • Fortemente conectada com o turismo sustentável e a valorização de saberes ancestrais.

Outras comunidades estão em municípios como Itaguaí, Saquarema, Silva Jardim, Nova Iguaçu e Petrópolis. Cada uma com características, dinâmicas e realidades distintas, mas com um ponto em comum: a luta pelo direito à terra, à identidade e à autodeterminação.

Como e Onde Vivem as Comunidades Indígenas no Estado do Rio de Janeiro?
Como e Onde Vivem as Comunidades Indígenas no Estado do Rio de Janeiro/Aldeia Marakanã

Como vivem os povos indígenas no Estado do Rio?

As aldeias geralmente são organizadas de forma coletiva, com liderança tradicional (cacique ou conselho) e forte presença da espiritualidade, especialmente entre os Guarani Mbya, cujo modo de vida gira em torno da reza e das práticas sagradas na “Opy” (casa de reza).

Educação indígena

Diversas comunidades já contam com escolas bilíngues e professores indígenas. O município de Paraty, por exemplo, possui escolas reconhecidas pela Secretaria Estadual de Educação que seguem o calendário e os conteúdos culturais das aldeias.

A professora indígena Aline Guarani, da aldeia Sapukai, afirma:

“A escola precisa ensinar a ler e escrever, mas também a plantar, rezar e falar a nossa língua. Isso é o que forma uma criança indígena.”

Saúde indígena

O atendimento de saúde é feito por meio do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI), ligado ao SUS, com apoio dos Pólos Base da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). No entanto, a carência de equipes multidisciplinares e a dificuldade de acesso são constantes.

Geração de renda e sustentabilidade

A maioria das aldeias sobrevive de agricultura de subsistência, artesanato e, em alguns casos, turismo de base comunitária. Contudo, a ausência de políticas públicas específicas dificulta o escoamento da produção e a comercialização justa.

Direitos, Território e Luta pela Demarcação

O maior desafio das comunidades indígenas no Rio de Janeiro é a regularização fundiária. Muitas vivem em áreas sob disputa judicial, como no caso da Aldeia Maracanã. Outras resistem em espaços não demarcados, o que compromete o acesso a políticas públicas e gera insegurança constante.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) denunciam que o estado é um dos mais lentos no processo de demarcação de terras indígenas.

“Sem terra, não há saúde, educação ou cultura. O território é tudo para o povo indígena”, resume Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas.

A invisibilidade urbana dos povos indígenas

Além das aldeias, milhares de indígenas vivem em contexto urbano, muitas vezes invisibilizados por políticas públicas que não os reconhecem como parte da diversidade étnica das cidades.

Segundo o IBGE, 60% da população indígena do Rio vive em áreas urbanas, em bairros periféricos ou ocupações. Muitos enfrentam racismo estrutural, exclusão social e falta de acesso à identidade étnica.

Cultura e resistência: a força das tradições

Apesar dos desafios, os povos indígenas no estado do Rio mantêm viva sua cultura por meio de cantos, danças, idiomas nativos, rituais e saberes ancestrais. Muitas aldeias oferecem oficinas culturais, feiras de artesanato e visitas educativas para escolas e turistas.

Algumas iniciativas em destaque:

  • Festival Indígena de Paraty: reúne etnias de todo o país em atividades culturais abertas ao público.
  • Projeto Aldeias Vivas: desenvolvido em Maricá para fortalecer a educação ambiental e indígena.
  • Coletivos de jovens indígenas que usam redes sociais para divulgar suas culturas e lutas.
Cultura indígena brasileira: costumes e tradições
Cultura indígena brasileira: costumes e tradições /Reprodução: Pexels

O que diz a lei e o que falta fazer

A Constituição Federal de 1988 reconhece o direito dos povos indígenas à terra, à identidade cultural, à educação diferenciada e à saúde específica. No entanto, a execução dessas garantias no Rio de Janeiro ainda está longe do ideal.

Faltam:

  • Políticas estaduais específicas.
  • Avanços no processo de demarcação.
  • Apoio à produção e comercialização indígena.
  • Combate ao preconceito nas escolas e serviços públicos.

Visibilidade, Reconhecimento e Respeito

As comunidades indígenas do estado do Rio de Janeiro estão vivas, atuantes e em constante resistência. Apesar da invisibilidade histórica, seguem reafirmando sua presença, cultura e direitos.

Reconhecer onde e como vivem esses povos é um passo essencial para construir uma sociedade mais justa, plural e consciente de sua diversidade ancestral. Valorizar os povos originários é valorizar a própria história do Brasil.

“Enquanto houver um indígena de pé, nossa cultura estará viva”, resume o jovem cacique Bira Kariri, de Nova Iguaçu.

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