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Segurança

Gesto simples com as mãos pode salvar mulheres vítimas de violência

Um movimento simples, porém poderoso, tem se mostrado uma ferramenta eficaz para sinalizar socorro sem a necessidade de palavras: o 'gesto mudo de ajuda'
Mário BoechatBy Mário Boechat27 de abril de 2025Updated:28 de abril de 2025
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Em um cenário de crescente violência doméstica no Brasil, encontrar formas eficazes de apoio às vítimas se torna cada vez mais urgente. A pandemia de Covid-19 agravou essa situação, com o isolamento social dificultando o acesso das mulheres a serviços de apoio. Nesse contexto, um gesto simples, porém poderoso, tem se mostrado uma ferramenta eficaz para sinalizar socorro sem a necessidade de palavras: o “gesto mudo de ajuda”. Ele é reconhecido por organizações internacionais e adotado por autoridades brasileiras, permite que mulheres em situação de risco peçam ajuda discretamente, mesmo em ambientes onde a comunicação verbal é impossível ou perigosa.

O 'gesto mudo de ajuda' consiste em uma sequência de movimentos discretos com as mãos
O gesto consiste em uma sequência de movimentos discretos com as mãos – Foto: Marcus Matos / Prefeitura de Feira de Santana

O que é o ‘gesto mudo de ajuda’?

O “gesto mudo de ajuda” consiste em uma sequência de movimentos discretos com as mãos, desenvolvida para ser compreendida por profissionais de saúde, segurança e outros membros da comunidade. A origem remonta a 2020, quando a Canadian Women’s Foundation lançou a campanha #SignalForHelp, visando fornecer uma ferramenta simples para mulheres em situação de violência doméstica pedirem ajuda sem levantar suspeitas.

Leia Mais:

  • O Papel da educação no combate à violência contra a mulher
  • As estatísticas mais atualizadas sobre criminalidade no Brasil
  • Como o policiamento comunitário pode ajudar a reduzir a violência nos bairros

A execução do gesto é simples: a pessoa deve levantar a mão com a palma voltada para a frente, dobrar o polegar para dentro da palma e, em seguida, fechar os dedos sobre o polegar, formando um “C” invertido. Esse movimento é discreto e pode ser facilmente reconhecido por profissionais treinados, permitindo uma intervenção rápida e eficaz.

Reconhecimento e adoção no Brasil

No Brasil, ele foi introduzido por meio de campanhas de conscientização e treinamento de profissionais de diversas áreas. A Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, tem promovido ações para disseminar o conhecimento sobre o gesto entre profissionais de saúde, segurança pública e educação. Além disso, organizações não governamentais, como a ONG “Companhia de Maria”, têm realizado workshops e treinamentos para capacitar a população em geral a reconhecer e responder adequadamente ao gesto.

A adoção no Brasil tem sido positiva, com relatos de casos em que mulheres conseguiram sinalizar socorro e receber ajuda de forma eficaz. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de ampliar a divulgação e o treinamento sobre o gesto, especialmente em comunidades periféricas e áreas rurais, onde o acesso à informação é mais limitado.

Como o gesto pode salvar vidas

O “gesto mudo de ajuda” tem se mostrado uma ferramenta eficaz para salvar vidas, especialmente em situações em que a comunicação verbal é impossível ou perigosa. Em um caso recente, uma mulher conseguiu sinalizar o gesto durante uma consulta médica, permitindo que a equipe de saúde identificasse a situação de violência e acionasse as autoridades competentes. Esse tipo de intervenção rápida pode ser crucial para interromper ciclos de abuso e garantir a segurança da vítima.

Gesto permite comunicar discretamente quando alguém precisa de ajuda
Gesto permite comunicar discretamente quando alguém precisa de ajuda – Foto: Secom/São Paulo

Além disso, o gesto tem sido utilizado em diversos contextos, como escolas, hospitais e centros comunitários, ampliando as possibilidades de intervenção e apoio às vítimas. A capacitação de profissionais nesses ambientes é essencial para garantir que o gesto seja reconhecido e respondido adequadamente.

Desafios e limitações

Apesar dos avanços na disseminação do gesto, ainda existem desafios significativos para sua implementação eficaz. A falta de conhecimento sobre o gesto entre a população em geral e profissionais de diversas áreas é uma barreira importante. Além disso, em algumas regiões do país, a violência contra a mulher ainda é tratada como uma questão privada, o que dificulta a mobilização da sociedade para enfrentar o problema de forma coletiva.

Outro desafio é a necessidade de recursos adequados para apoiar as vítimas de violência, incluindo serviços de acolhimento, assistência jurídica e psicológica. Sem uma rede de apoio estruturada, o gesto por si só pode não ser suficiente para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres em situação de violência.

Como identificar e responder ao gesto

É fundamental que a sociedade esteja atenta ao gesto e saiba como responder adequadamente. Profissionais de saúde, segurança pública, educação e outros membros da comunidade devem ser treinados para reconhecê-lo e saber como agir diante de uma situação de violência. Isso inclui:

  • Oferecer um ambiente seguro: Garantir que a vítima tenha um espaço privado para expressar suas preocupações sem medo de represálias.
  • Escutar com empatia: Ouvir a vítima sem julgamentos, validando suas experiências e sentimentos.
  • Acionar os serviços adequados: Entrar em contato com as autoridades competentes, como a polícia, serviços de saúde e assistência social, para garantir que a vítima receba o apoio necessário.
  • Apoiar a vítima: Ajudar a mulher a acessar recursos e serviços que possam auxiliá-la a sair da situação de violência e reconstruir sua vida.

Adoção do gesto tem sido positiva no Brasil

O “gesto mudo de ajuda” representa uma ferramenta simples, mas poderosa, para mulheres em situação de violência doméstica sinalizarem socorro de forma discreta e eficaz. Sua adoção no Brasil tem sido positiva, mas é necessário continuar a disseminar o conhecimento sobre ele e treinar profissionais e a população em geral para reconhecê-lo e responder adequadamente.

A luta contra a violência doméstica é responsabilidade de toda a sociedade. Ao estar atento aos sinais e saber como agir, podemos contribuir para a construção de um ambiente mais seguro e acolhedor para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

Brasil
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