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Música e Cultura Pop

Influenciadores digitais: a exploração da sexualidade, erotismo e plataformas adultas como estratégia de crescimento

Diversos influenciadores digitais têm explorado essas temáticas de forma audaciosa, muitas vezes ultrapassando os limites do convencional
Mário BoechatBy Mário Boechat22 de maio de 2025
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Nos últimos anos, uma nova geração de influenciadores digitais tem desafiado as normas tradicionais da indústria do entretenimento e das redes sociais. Utilizando a sexualidade e o erotismo como ferramentas de engajamento, esses criadores de conteúdo têm conquistado milhões de seguidores e gerado discussões sobre ética, monetização e liberdade de expressão. Artistas que adotam nomes artísticos como MCs ou DJs, por exemplo, têm explorado essas temáticas de forma audaciosa, muitas vezes ultrapassando os limites do convencional.

OnlyFans é uma das plataformas de conteúdo adulto mais acessadas no Brasil
OnlyFans é uma das plataformas de conteúdo adulto mais acessadas no Brasil – Foto: Divulgação

A ascensão das plataformas adultas

Plataformas como OnlyFans, Privacy e Telegram tornaram-se espaços onde criadores de conteúdo adulto podem interagir diretamente com seus fãs, oferecendo material exclusivo e personalizado. Essa mudança de paradigma permite que artistas independentes monetizem seu trabalho de maneira mais eficaz, sem a necessidade de intermediários tradicionais. Segundo dados da plataforma Privacy, houve um aumento de 7% em seu portfólio em 2024, atingindo a marca de 370 influenciadores e registrando faturamentos históricos, consolidando-se como a maior rede social de monetização de conteúdo adulto da América Latina.

O mercado de influenciadores digitais no Brasil é um dos maiores do mundo, com mais de 10,5 milhões de usuários no Instagram, segundo dados da NielsenIQ Ebit . Dentro desse universo, uma parcela significativa tem se dedicado ao conteúdo adulto e erótico, utilizando plataformas como OnlyFans, JustForFans e 4myFans para compartilhar material exclusivo e interagir diretamente com seus seguidores.

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De acordo com um estudo publicado na arXiv, a motivação de novos criadores de conteúdo sexual em plataformas como o OnlyFans está relacionada à visibilidade social, aceitação mainstream e autonomia proporcionada pela plataforma . A pandemia de COVID-19 também desempenhou um papel crucial nesse crescimento, oferecendo uma alternativa de renda durante períodos de isolamento social.

Estratégias de monetização e impactos

Esses influenciadores digitais utilizam diversas estratégias para monetizar seu conteúdo, como a criação de perfis em plataformas de assinatura, venda de conteúdos exclusivos e realização de shows ao vivo pagos. A utilização de pseudônimos artísticos, como MCs ou DJs, permite-lhes criar uma persona que mistura arte e erotismo, ampliando seu alcance e atraindo diferentes públicos.

Além disso, muitos desses criadores de conteúdo utilizam suas plataformas para discutir temas como empoderamento feminino, identidade de gênero e sexualidade, contribuindo para a quebra de tabus e promoção de debates sociais importantes.

Casos notáveis de influenciadores

1. DJ Brisa

DJ Brisa é uma artista brasileira que ganhou notoriedade ao popularizar o twerk no Brasil. Após uma performance no Programa Silvio Santos em 2017, ela percebeu o potencial de monetizar sua imagem e ingressou no mundo do conteúdo adulto. Em 2019, registrou a marca “Twerk Brasil” e lançou o treinamento “Bad Bitch”, ensinando estratégias para mulheres se empoderarem financeiramente. Além disso, DJ Brisa possui seu próprio site adulto e realiza eventos e projetos relacionados ao estilo de vida que promove.

2. MC Pipokinha

MC Pipokinha é uma cantora e influenciadora brasileira que combina funk com conteúdo explícito. Em 2023, revelou ter faturado mais de R$ 500 mil com seu perfil na plataforma Privacy. Sua abordagem provocativa e performances ousadas a tornaram uma figura polarizadora, gerando tanto apoio quanto críticas. Além disso, foi alvo de campanhas para o cancelamento de seus shows, evidenciando o impacto cultural e político de seu trabalho.

3. Belle Delphine

Belle Delphine é uma influenciadora britânica que se tornou famosa por suas paródias de cultura pop e conteúdo provocativo. Após ser banida do TikTok, ela migrou para o OnlyFans, onde seus ganhos mensais chegaram a ultrapassar 1 milhão de libras. Seu estilo mistura elementos de cosplay, fetiches e humor negro, atraindo uma base de fãs fiel e gerando discussões sobre os limites da sexualidade na internet.

4. Sophie Rain

Sophie Rain é uma influenciadora americana que ganhou destaque ao associar sua imagem à virgindade e ao cristianismo, criando um contraste com o conteúdo explícito que compartilha. Em 2024, anunciou ter faturado US$ 43 milhões no OnlyFans em seu primeiro ano na plataforma. Sua abordagem única e estética “não convencional” a tornaram uma figura controversa e amplamente discutida nas redes sociais. Wikipédia

5. Yuri Oberon

Yuri Oberon é um ator e influenciador brasileiro conhecido por seu trabalho na indústria do entretenimento adulto LGBT. Além de atuar em filmes, ele criou um canal no OnlyFans e participou de projetos musicais e culturais, como o videoclipe “Pelo Amor de Deize” da cantora Jup do Bairro. Sua presença nas redes sociais e engajamento com a comunidade LGBT o tornaram uma figura influente e respeitada no cenário digital.

6. Beiçola da Privacy

Martina Oliveira, conhecida como Beiçola da Privacy, é uma camgirl brasileira que se destacou por seu marketing agressivo e conteúdo provocativo. Em 2023, alcançou o topo da plataforma Privacy, tornando-se uma das influenciadoras mais acessadas da América Latina. Sua trajetória, que inclui a criação de um sex shop online e a viralização no TikTok, exemplifica o poder das redes sociais na construção de uma carreira no universo adulto.

“É uma sensação incrível de dever cumprido. Obviamente, sempre quero e tento ser a melhor em tudo que faço, inclusive no meu trabalho”, disse Martina.

Martina Oliveira é uma das influenciadoras mais acessadas da América Latina
Martina Oliveira é uma das influenciadoras mais acessadas da América Latina – Foto: Reprodução/ Instagram @privatinaovr

7 – Mel Fire

Mel Fire é uma atriz, streamer e dominatrix brasileira que se destacou na indústria do entretenimento adulto. Além de atuar em filmes pornográficos, ela possui um canal no YouTube, “The Mel Fire Show”, onde compartilha conteúdos relacionados a games e experiências pessoais. Em 2017, recebeu o prêmio de “Revelação do Ano LGBT” pelo Sexy Hot, conhecido como o “Oscar do pornô brasileiro” .

8 – Gabi Benvenutti

Gabi Benvenutti é uma escritora e influenciadora que ganhou notoriedade ao relatar suas experiências como ex-prostituta em um blog que alcançou mais de um milhão de acessos. Seu livro “O Prazer É Todo Nosso” foi publicado em 2014, e ela é mestre em educação sexual pela Unesp. Sua trajetória inspirou a criação de uma personagem na novela “Segundo Sol” da Rede Globo .

9 – Bruna Surfistinha

Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha, tornou-se famosa ao publicar relatos de sua vida na prostituição em um blog, atingindo mais de 50 mil leitores diários. Seu livro “O Doce Veneno do Escorpião” se tornou best-seller, e ela também atuou como DJ e roteirista. Sua história gerou debates sobre trabalho sexual e uso de plataformas digitais para narrativas autobiográficas.

10 – Andressa Urach

A ex-modelo e empresária brasileira liderou o ranking de influenciadores digitais mais acessados na plataforma Privacy em 2024, faturando cerca de R$ 6,5 milhões. Sua trajetória inclui uma carreira na televisão e uma transição bem-sucedida para o conteúdo adulto, destacando-se pela autenticidade e engajamento com seus seguidores.

“Estou realizada, pois trabalhei muito para isso! É um presentão de Natal essa notícia”, comentou a líder do ranking do Privacy em 2024.

Urach liderou o ranking de influenciadores digitais mais acessados na plataforma Privacy em 2024
Urach: líder do ranking de influenciadores digitais da Privacy em 2024 – Foto: Reprodução/Instagram: @andressaurachoficial

Aspectos éticos e legais

A atuação desses influenciadores digitais levanta questões sobre ética, consentimento e regulamentação. Especialistas em direito digital e ética da comunicação destacam a importância de políticas claras para proteger tanto os criadores de conteúdo quanto os consumidores. Além disso, há debates sobre a responsabilidade das plataformas em moderar conteúdos e garantir a segurança dos usuários.

Apesar do sucesso, esses influenciadores digitais enfrentam diversos desafios, como a moderação de conteúdo em plataformas mainstream, estigmatização social e questões legais relacionadas ao trabalho sexual. O OnlyFans, por exemplo, implementou regras mais rígidas para conteúdo adulto, proibindo vídeos em locais públicos e exigindo consentimento expresso de todos os participantes.

Além disso, a monetização desse tipo de conteúdo é desigual, com uma pequena porcentagem de criadores recebendo a maior parte da receita gerada na plataforma.

Impacto cultural e social

A ascensão desses influenciadores digitais reflete uma mudança cultural significativa, onde a sexualidade é abordada de maneira mais aberta e sem censura. Especialistas em comportamento digital apontam que essa tendência está ligada ao desejo de autenticidade e à busca por espaços onde as normas tradicionais são desafiadas. Além disso, a monetização direta permite que os criadores de conteúdo tenham maior controle sobre sua produção e renda.

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