O Pix já sabe andar sozinho. Afinal, lançado em 2020, a modalidade de circulação monetária celebra 5 anos em 2025. Precisamente, no Brasil passou a existir em 05 de outubro de 2020. Desde então, o brasileiro utiliza esse sistema de pagamentos instantâneos amplamente. Ele continua gratuito para transferências entre pessoas físicas.
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Entretanto, neste ano, houve alterações nas regras de monitoramento por parte da Receita Federal. Como a exigência de informações sobre movimentações acima de R$ 5.000 mensais para pessoas físicas e R$ 15.000 para pessoas jurídicas. A medida visa a evitar fraudes ou sonegação de impostos, conforme diz a Receita Federal.
Mas, o que mais há de interessante sobre o Pix? Listamos aqui uma série de dados interessantes, relacionados à modalidade. Vamos a elas.
Adoção e frequência de uso
- Em 2024, 63% dos brasileiros usaram o Pix ao menos uma vez por mês, segundo estudo da FGV.
- A média mensal de transações por usuário foi de 32 operações.
- No Distrito Federal, 78% da população utilizou o Pix mensalmente, a maior taxa entre as unidades federativas.
- O estado com menor adesão foi o Piauí, com cerca de 55% da população utilizando o Pix mensalmente.
- Em termos regionais, o Sudeste lidera com 67% de adesão, seguido pelo Centro-Oeste (65%), Sul (61%), Norte (60,5%) e Nordeste (58%).
- Usuários do Amazonas realizaram, em média, 48 transações mensais via Pix, enquanto em Santa Catarina a média foi de 25.
- O valor médio das transações no país foi de R$ 190,57.
- No Centro-Oeste, o valor médio das transações foi de R$ 240,37, o mais alto entre as regiões.
- No Norte, o valor médio das transações foi de R$ 147, o mais baixo entre as regiões.
- Em São Paulo, o valor médio das transações foi de R$ 221,72.

Comparativo com outros meios de pagamento
- Em 2024, o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, com 46,1% dos entrevistados afirmando usá-lo com maior frequência.
- O uso de dinheiro em espécie caiu para 22% como meio de pagamento mais frequente.
- Cartões de débito foram citados por 17,4% dos entrevistados como o meio de pagamento mais frequente.
- Cartões de crédito foram mencionados por 11,5% dos entrevistados como o meio de pagamento mais frequente.
- Em 2023, 41,5% dos brasileiros preferiam pagar com Pix, enquanto 40,5% ainda utilizavam dinheiro em espécie.
- O uso de dinheiro em espécie caiu de 76,6% em 2019 para 40,5% em 2023.
- O Pix é aceito em 98,7% dos estabelecimentos comerciais, sendo o segundo meio de pagamento mais aceito após o dinheiro (99,1%).
- Cartões de débito são aceitos em 98% dos estabelecimentos, e cartões de crédito em 97,4%O Pix é considerado o meio de pagamento mais vantajoso em categorias como segurança (32,1%), facilidade de uso (34,1%) e custos (32,9%).
- Apenas na categoria de parcelamento de despesas o cartão de crédito supera o Pix, com 36,7% das preferências.

Crescimento e volume de transações
- No primeiro semestre de 2024, o volume de transações via Pix foi de 29 bilhões, um aumento de 61% em relação ao mesmo período de 2023.
- O Pix superou todos os demais meios de pagamento somados, que totalizaram 24,2 bilhões de transações no mesmo período.
- Em termos de valor, o Pix movimentou R$ 12 trilhões no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 71,4% em relação ao ano anterior.
- A TED manteve a liderança em valor transacionado, com R$ 20 trilhões, mas apresentou queda de 4,7%.
- O Pix bateu recorde de transações em um único dia em 6 de setembro de 2024, com 227